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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

CEARENSIDADE - poema

CEARENSIDADE

Sou cabeça chata, sou do sertão
meu orgulho é esse chão
meu suporte é minha raça
do sofrimento eu faço é graça...

com orgulho eu vivo a cantar
as coisa lindas do meu lugar
sou nordestino cara cabaça
sou do sertão, sou do Ceará

Artur Cortez

domingo, 20 de julho de 2014

SEGUINDO EM FRENTE - poema



SEGUINDO EM FRENTE

Toda noite em minha cama
Deito-me com a solidão
Eu e ela temos comunhão
Mesmo dividindo esse carma
Eu não toco nela nem ela n’eu
Durmo com minha vontade
Sem propor nenhuma maldade
Mas, sinto que não sou mais seu.
Se for pra ficar sozinho
Melhor seguir meu caminho
Sem choro nem olhar para trás
Pois quem sabe de mansinho
A vida dá um jeitinho
Pra eu amar uma vez mais.

Artur Cortez

ENFERMIDADE - poema



ENFERMIDADE

To perdido nessa vida
Achando-me na solidão
Sarando minhas feridas
Das mais simples e contidas
Das lagrimas preteridas
Ao morrer de meu coração

Artur Cortez

EM MÁ COMPANHIA - poema



EM MÁ COMPANHIA

Desperta para o viver oh flor!
Enche-me de esperança vã
Saudades desse falso amor
Pactua de loucuras meu divã

Iludi-me com tua falsidade
E a juventude da pele em fogo
Em teu favor a pouca idade
No meu favor só o desgosto

No meu viver um vendaval
E para te apenas uma brisa
Você acima do bem e do mal
Eu logo abaixo em subvida

E o despertar de uma aurora
Fechou as portas do coração
Foste tu em tão boa hora
Na companhia da solidão

Artur Cortez

AMIÚDE SOLIDÃO - poema



AMIÚDE SOLIDÃO

A saudade é tanta que dói
As lembranças que vêem se vão
O amor a que tudo constrói
Despedaça amiúde em solidão

Nosso castelo de areia se esvai
Como a brisa feito furacão
O amor a que tudo constrói
Despedaça amiúde em solidão

E o horizonte prende meu olhar
Quando o céu desce e toca o chão
E nós que construímos o amar
Perdemos-nos em amiúde solidão

Artur Cortez

sábado, 31 de maio de 2014

ENCANTO NA TERRA - poema em sextilhas

ENCANTO NA TERRA

Não há coisa mais linda de se admirar!
Que ser acordado pelo canto do sabiá,
Do que abrir a janela e a vista alcançar,
O verde manchado da mata no sertão,
O barulho do tic tac no bico do cancão,
E a melodia do vento em forma de canção.

O som das águas de um açude sangrando,
E os acordes de um golinhas cantando,
No galho de uma fruteira no meu quintal.
Sentado à sombra do frondoso juazeiro
Aonde o tempo vem e não vai ligeiro
Igualando-se em distinto, o bem e o mal.

À noite o céu é pigmentado de estrelas,
O luar de meu sertão ilumina as veredas.
Um grilo dá acordes pra regente mãe da lua,
Dona de um espaço negro na amplidão,
Que se encanta com a escuridão da rua
Enchendo de magia a noite desse sertão.


Artur Cortez 

domingo, 25 de maio de 2014

MULHER FLOR DE AMOR - poema

MULHER FLOR DE AMOR

Saudade que me abate
E no peito vem penar
Lembrança que não cabe
Tamanho é o meu amar

Tua imagem deslumbra
Minha retina, minha visão.
O amor que me inunda
O querer do coração

No teus braços descanço
Sem medo de sonhar
Em teu sorriso alcanço
O brilho de teu olhar

Teu corpo me fascina
És tu perfeita mulher
Ingenua como menina
De mim tens o que quer

Artur Cortez

segunda-feira, 5 de maio de 2014

LÍRIOS DO SERTÃO - poema

LÍRIOS DO SERTÃO

Foi um beijo despretensioso
Um olhar perdido em nada
Solto a um horizonte frouxo
E levou a cruzar teu caminho
Pois coisa bobas me encantam
Realmente me conquistam,
Mas as simples me apaixonam
Como os lírios do sertão
E a inocência do amor.

Artur Cortez

APENAS UM SONHO - poema

APENAS UM SONHO

Foi numa bela noite de luar
Com estrelas a iluminar
Meus braços cheios de Você
E o amor fazendo acontecer

Foi assim a primeira noite
Os teus beijos meu açoite
O meu peito teu descanso
Tua vontade meu avanço

E na manhã de meu sertão
Renovado meu coração
Com você sonho acordado
Nosso olhar apaixonado

Nossas roupas pelo chão
Sonhos por mim realizados
E os corpos em paixão
Exaustivamente cansados

Artur Cortez

domingo, 4 de maio de 2014

SONHO DE AMOR - poema

SONHO DE AMOR

Meu bem eu cheguei pra te beijar
Beijo! beijo desse alguém!
Que em teu mundo foi buscar
Um sorriso encantado,
Um brilho em teu olhar.
Num gesto bem safado
Um desejo incontido
Pois hoje to impossível,
De tão feliz sonhei contigo.

Artur Cortez

sexta-feira, 2 de maio de 2014

VERSOS DA PARTIDA - poema

VERSOS DA PARTIDA

E os dias se passam sem você
E sem ao menos perceber
Já me pego cantando feliz
Na vida que eu sempre quis

Em outrora fiz você meu tudo
Ate descobrir que é absurdo
Se dar e nada em troca receber
Como foi na vida eu e você

Assim sigo meu caminho em paz
Esperando o que a vida trás
Pra você desejo muito amar
E tudo que não pode me dar.

Artur Cortez

quinta-feira, 1 de maio de 2014

AO UM EX AMOR - poema

AO UM EX AMOR

Quando todos falavam de teu olhar
O teu sorriso fez me apaixonar
Quando todos resolveram ir embora
Somente eu fui te buscar.
E o melhor sentimento ofereci.
E quando ficastes diva e senhora,
Foi contigo que a solidão conheci
Depois de muito sofrer com essa dor
Tuas idas e vindas me calejaram 
E a meus sentimentos mostraram
Que desse imenso amor 
Nem as cinzas o meu coração guardou.

Artur Cortez

domingo, 27 de abril de 2014

UM SONETO DO DESEJO - soneto

UM SONETO DO DESEJO

O meu desejo é um desejo sonhado
Não sei explicar poque brilha o olhar
Quando mesmo longe tô de teu lado
Ou no simples tom da voz ao conversar

O meu desejo é de ir encontrar você
Sentir teu perfume e me alvoroçar
Simples desejo de conhecer e ter
A alma que minha alma que amar

Sempre desejei um novo sol na vida
Luz pra cicatrizar minhas feridas
E meu amor curar também vossa dor

Pois sou por completo ao desejar
Por isso o desejo meu é de sonhar
No desejo que desejes o meu amor

Artur Cortez

POEMA DE ADEUS - poema

POEMA DE ADEUS

É estranho o coração da gente
Ta apegado destruido por amor
De repente ele renasce das cinzas
E descobre o fim daquela dor
Como Fênix audaz e feroz
O eu e você que eramos "nós"
Somos a ilusão de "eu e tu"
O triste fim dessa paixão
Que descobrir não ser amor
Apenas pra mim ilusão
Que na vida não acrescentou,
A mais nada do que eu já sou
Segue assim teu triste caminho
Pra mim é melhor estar sozinho
Do quê vivendo um falso amor.

Artur Cortez

domingo, 20 de abril de 2014

JURAMENTO - poema

JURAMENTO

E no altar de Deus irei jurar.
Ser-te fiel por toda minha vida
A te somente o meu amar
Doravante és tu minha querida
Amada mulher de minha alma
Teu corpo o meu corpo acalma
Prometo te desejar como o hoje
Com esse mesmo olhar
E te conquistar a cada dia
Será minha alegria no meu caminhar
Juro diante de Deus, nesse altar.
Fidelidade ao amor de meu amor
Pois jurando até dormindo
Que só contigo irei sonhar.

Artur Cortez 

domingo, 13 de abril de 2014

SAUDADE PERDIDA - poema

SAUDADE PERDIDA

Ai que saudade de um beijo!
Daqueles que me faz suspirar
Um beijo roubado quem sabe!
Ou beijo que ínsita o desejar
Na inocência de um beijo e um queijo.

Ai que saudade de um abraço!
Daqueles bem justo no corpo
Um abraço com sedução!
Quem sabe um abraço com sufoco
No abraço dos braços da paixão.

Ai que saudade de um corpo!
Daquele que aquece o corpo da gente
Um corpo que encaixe com o meu!
Ou como meu corpo carente,
No corpo ardente como o teu.

Artur Cortez

sábado, 5 de abril de 2014

QUANTO EU ME APAIXONAR - poema

QUANDO EU ME APAIXONAR

Quando eu me apaixonar!
vou declara amor em atitudes
vou te conquistar a cada dia
vou escrever versos de paixão
vou, mas levo você comigo!
Quando eu me apaixonar!
vou cantar em teu ouvido
vou fazer você sorri
vou encantar o teu olhar
vou com você ate o fim!
Quando eu me apaixonar!

Artur Cortez

terça-feira, 1 de abril de 2014

PENITENCIA - poema

PENITENCIA 

Sou filho do amor
feito por Deus o criador
com dedicação ele me fez,
filho de "seu" Cortez
na mais pura paixão,
me deu a mãe Conceição
e na mais pura providencia
me deu um mundo de penitencia
com pessoas que me amaram
outras me detestaram,
mas sei que a vida é assim
por isso vou ate o fim
esperando do meu jeito calado
minha sorte meu bom bocado
de Deus de novo lembrar
o filho aqui esquecido
do muito desprovido
do seu gostoso amar

Artur Cortez

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

MINHA NORMALISTA - poema



MINHA NORMALISTA

Era sempre à tardinha
Que a menina de trança vinha
Com livros empilhados no peito
Com saia de pregas encarnadas
Sorrindo sempre do mesmo jeito
Encantando-me com sua caminhada

A pela avermelhada e branquinha
Menina em flor perfumada
Desfilando suave sob a calçada
Na trança uma bela fitinha
Normalista que me tenta a pecar
No mais intimo afago de sonhar

Artur Cortez

ETERNIZANDO - quadra poetica



ETERNIZANDO

Saudade que não abandona
É momento sem ponto final
É dor que eterna aponta
A ponta aguda de um mal

Artur Cortez

O RETRATO - poema



O RETRATO
               
A vida é repleta de espelhos
Refletindo aquilo que ocultamos
As pedras de caminho vermelho
Do sangue de quem nos lavamos

O mundo no quintal de casa
E o céu na palma de nossa mão
A dor que o sorriso disfarça
E nossas vidas em plena evolução

A vista num horizonte perdido
Num pra trás jamais esquecido
Palavras que contam o passado

De um amor lançado ao firmamento
Sobras num peito tão machucado
Pregado numa parede de cimento

Artur Cortez