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terça-feira, 30 de novembro de 2010

POESIA E SOLIDÃO - soneto

POESIA E SOLIDÃO


Na noite fria me deixa só
Engulo o seco da solidão
Garganta fecha, dar um nó
Invade à alma e o coração


Espera em vão você chegar
Chegando e já se despediu
Ficou o gosto só a chorar
Lacrimejando você partiu


Vai solidão e me deixa só
Quero que vá longe de mim
Ela não volta, não quer falar.


Eu adormeço no corpo em "pó"
E já nem me sinto mais "sozim"
Com a solidão, que vem pra cá


Artur Cortez

SEXTILHA TRISTE - sextilha

SEXTILHA TRISTE


As vezes a alma chora de tristeza
Que se faz acontecer em bendita hora
Na angustia de saudosa solidão,
Porque minha alma implora!
O encontro torcido do coração, 
Que apavora ate minha destreza.


Artur Cortez

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MEU MUNDO - poema

MEU MUNDO


O mundo acabou de acabar
Com formas perfeitas de amar
Restou apenas a dor
Não sei se vou me abalar
Ou quem sabe apenas opor
Nesse modo grosseiro de viver
Viver sem ter um amor
Viver sem amor é sofrer


Artur Cortez

terça-feira, 23 de novembro de 2010

OBSCENO AMOR - poema

OBSCENO AMOR


Cala-se a voz com um beijo
Cobre meu corpo com o teu
Prova-me com insano desejo
Por toda razão que perdeu
Servir-te com doce sabor
Em toques sutis nas madeixas
Contorna-se o corpo em amor
Na entrega que vicejas
No risco de outros olhares
Arriscamos-nos em prazer
Mas como aceitares o vulgares
Se a luz do amor se faz nascer?


Artur Cortez

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

MINHA TERRA - poema

MINHA TERRA


Minha terra de mil encantos
Dos amores que me aquecem
De saudades rolam os prantos
Dos amores que me esquecem


Os abraços que me envolvem
Trazem vontade de meu querer
Só os beijos dela devolvem
Os sonhos doces de ter você


Minha terra, que traz de volta
Limpos ares do meu sertão
Canto forte minha revolta
Na suplica doce do coração


Artur Cortez

terça-feira, 16 de novembro de 2010

MEU CORAÇÃO EM SAUDADE - poema

MEU CORAÇÃO EM SAUDADE


Chora coração minha saudade
Mostra teu ardor e solidão
Tira do meu peito a maldade
Que maltrata o meu coração


Limpa as lagrímas de meus olhos
Enxuga a tristeza desse amor
Leva as magoas que de "móios"
Insistem em manter a minha dor


Clamo coração pela destreza
Que um dia a mim se mostrou
No meio de tanta nobreza
A fortaleza que em mim se plantou 


Vai coração e diz só a ela
Que o meu amor não se vai
Lança em meios das sentinelas
A vigília que ele te faz


Artur Cortez 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

VERSOS DE AMOR - poema

VERSOS DE AMOR


Nas asas de um coração, meu beijo
Na força de minha paixão, anseios
Com um dote de um nobre desejo
Me entrego em braços de devaneios


Num sonho de amor vivido ao teu lado
Descubro o sentido de ser amado
Mas a saudade impede meu desejo
Trazendo a dor pra morar no meu peito


Envolve-me com teus braços de mulher
Faz de meu corpo o que bem quiser
Deixa-me indefeso perante teu amor
Impune esse amargo, esse meu calor.


Artur Cortez

domingo, 7 de novembro de 2010

SONETO AO BEIJO - soneto

SONETO AO BEIJO


O desejo do beijo promoveu
O encontro das bocas no ar
No beijo doce que me deu
Ao beijo molhado do amar


O beijo tocado por teu olhar
Com lábios abertos em vontade
No corpo pronto a se entregar
Num beijo que mostra a verdade


O beijo protagoniza nosso amor
Na sede que nos transformou
Em um par de eterna paixão


Onde nos beijos encontramos
O doce desejo do coração
E em laço de amor nos voltamos


Artur Cortez

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

RETRATO DE MINHA ALMA - poesia

RETRATO DE MINHA ALMA

Poesia é o retrato de minha alma
Que retrata meu viver em flor
Conduz-me entre sonhos e acalma
A angustia do sofrer por amor


Poesia é o retrato de minha alma
Que me faz voar a um novo viver
Improvisa saudades que atalha
A vontade de nunca te esquecer


Poesia é o retrato de minha alma
Que se retrata em alegria e solidão
Onde me ressuscita e amarra
A historia de minha louca paixão


Poesia é o retrato de minha alma
No encanto de amores viris
Os amores que ficam e me salva
Dos amores que nunca quis.


Artur Cortez  

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

UMA VIAGEM DE SAUDADE - soneto

UMA VIAGEM DE SAUDADE


O olhar que me conquistou, brilhará ao luar
Na forma minueto, que entrará pela janela
Na insistente mão no tormento de tocar,
O teu corpo iluminado pela doce aquarela.


Doces beijos, que provoca-me suspiros e ais
No encontro dos meus lábios com os teus,
Meus braços atrelado, o corpo querendo mais,
Teus desejos  impulsivo contidos sobre os meus


Nunca antes vivi tão bela viajem de amor
Com o peito lavrado no colher de te encontrar
Lá no meio do sertão desprendi-me da dor


Encontro da felicidade, que ao longe fui provar,
Na noite na qual deixei, um desejo em penhor,
E a saudade me guiando no sertão do Ceará.


Artur Cortez